Talvez não seja da forma como nós vemos nos filmes de Hollywood, mas alguns dos cientistas mais conceituados da NASA acreditam que encontraremos vida extraterrestre em um futuro não muito distante. De fato, nossas ferramentas tecnológicas se sofisticaram muito, e os cientistas acreditam que pelo menos até 2025, já teremos fortes indícios de vida (provavelmente micróbios) em outros planetas.
“Eu acho que nós teremos indicações fortes de vida fora da Terra dentro de uma década, e eu acho que nós vamos definitivamente ter evidências dentro de 20 a 30 anos”, a cientista da NASA, Ellen Stofan, disse nessa semana em um painel público em Washington que “nós já sabemos onde procurar. Sabemos como olhar, e na maioria dos casos nós já temos a tecnológica – que ainda será aprimorada”.
Uma publicação da ‘IFLScience’ diz que o otimismo foi motivado principalmente por descobertas recentes que apresentam planetas potencialmente habitáveis, muito comuns com o que vivemos. De acordo com pesquisadores, acredita-se hoje em dia que quase todas as estrelas hospedam planetas, e que aquelas que estão dentro da nossa galáxia possuem uma média de dois planetas possivelmente habitáveis – locais onde a água líquida pode existir.
Mas não apenas estrelas podem hospedar essas regiões: descobertas realizadas perto da Terra sugerem que mesmo planetas gigantes podem possuir zonas habitáveis, que podem expandir a busca de cientistas por vida fora do nosso planeta. Europa, lua de Júpiter, por exemplo, possui um oceano mesmo muito longe do Sol. A água nesse oce ano resiste completamente congelada. Júpiter também possui outro satélite interessante, Ganymede, que, acredita-se, possui um oceano salgado.
Ainda que Europa tenha recebido maior atenção, a lua Enceladus, de Saturno, recentemente se tornou uma grande candidata para vida extraterrestre depois da descoberta de água líquida em um oceano abaixo de sua superfície de gelo. Além disso, esse satélite também possui gêiser que expelem água e gelo.
Além disso, temos Marte, que apesar de ser inóspita hoje, parece ter abrigado grandes oceanos há algum tempo.
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